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Title: Nota de Falecimento do Professor Victor Jose Ferreira Líder nacional do Movimento de Preservação Ferroviária.
Author: CFVV
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Memorial do Victor José Ferreira (11\02\1943 a 3 minutos do dia 25\10\2012)   ‘Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos...
Memorial do Victor José Ferreira (11\02\1943 a 3 minutos do dia 25\10\2012)
 
‘Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor.” Rm 14.8
 
“Espalhem a notícia dentre os cidadãos do Reino: tombou um príncipe em Israel”
 
Informamos que o querido Victor foi promovido a glória aos 3 minutos de hoje.
 
 
Professor Victor ao lado de Sávio Neves em Lavras, no dia da Assinatura
do protocolo de intenções para nosso trem local.
Nos últimos dias o seu corpo foi morrendo entrando em falência e sobrou o coração que insistiu em bater durante muitas horas ainda. Quem o conheceu sabe da pessoa amorosa que foi e por isso não poderia ser diferente: seu coração morreria bem depois dos demais órgãos.
 
Fez carreira na Rede Ferroviária Federal, desde os 12 anos quando entrou como aluno aprendiz na escola profissionalizante em Além Paraíba. Na Rede teve uma carreira brilhante ocupando vários postos entre Instrutor de Formação Profissional a Diretor de Recursos Humanos e Organizacionais. Após sua aposentadoria ocupou-se em trabalhos de consultoria tendo prestado serviços a empresas públicas, privadas e do terceiro setor.
 
Na igreja Metodista aceitou o convite para ser “pastor de dedicação voluntária” e posteriormente pastor suplente, numa época que faltavam pastores na Igreja. Posteriormente voltou a condição de membro leigo da Igreja.
 
Na condição de presidente do Conselho Diretor assumiu interinamente a Reitoria do Instituto Metodista Bennett nos anos 80, função que ocupou por um ano sem remuneração, acumulando com seu trabalho na Rede Ferroviária.
 
Na última década foi superintendente do Cogeime e Reitor do Instituto Metodista Bennett.
 
O Victor casou-se com Celinéia (Celi), minha irmã. Desde as primeiras imagens que lembro de minha infância, lembro da presença do Victor na vida de minha família, na condição de namorado e depois de marido de minha irmã.
 
Minha mãe sempre o apresentava como modelo a ser seguido, talvez por isso realmente ele foi para mim um modelo profissional e pessoal.
 
Pessoa extremamente amorosa, abnegada, que sabia promover a vida das pessoas a sua volta, inspirando, incentivando. Não me lembro dele falando mal de alguém ou com expressões maldosas que destroem reputações. Ao contrário, sempre destaca aspectos bons das pessoas.
 
Com sua generosidade ajudou a muita gente a tomar um rumo na vida, inclusive a mim em minha adolescência. Era um excelente conselheiro e como sabia nos inspirar confiança e visão de futuro.
 
Durante sua enfermidade nunca reclamou. Falava sempre que estava tudo bem. No dia 16 de outubro, dia que foi internado e entrou em coma pela primeira vez, ao ser perguntado pela sua filha Erika se estava sentindo mal, ele disse que estava tudo bem e mal acabando de falar, desmaiou.
 
Ele havia ficado em coma e retornou a consciência entre sexta a domingo passado. Minha esposa Emylucy, médica que o acompanhava nesses dias, sempre dizia “o bom de tudo” e ele completava “é que Deus está conosco”. No domingo passado após o culto da tarde fui visitá-lo e por isso fui o último a falar com ele. Após uma rápida conversa e uma oração, despedi-me “O bom de tudo...” e ele completou “é que Deus está conosco” e essas foram as suas últimas palavras em vida.
 
Deus esteve com ele. Hoje seu rosto estava com expressões de tranquilidade. Ele estava bonito, com boa aparência. Deus esteve com ele e agora ele está com Deus.
 
Coloco aqui uma lápide de honraria a esse guerreiro vencedor que “morreu de pé”, meu ídolo e herói da infância e adolescência.
 
“Deus o deu, Deus o tirou, louvado seja o nome do Senhor”
 
Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2012
Clóvis de Oliveira Paradela
 
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O Ofício fúnebre será às 13 horas do dia 25 (hoje) na Catedral Metodista do Rio de Janeiro, situada a praça José de Alencar 04, Flamengo, próximo ao Largo do Machado.
O sepultamento será às 16 horas no Cemitério São João Batista em Botafogo.
 

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